Por Prof. Dr. Felipe Camargo de Campos Lima - Engenheiro Florestal, Doutor em Ciência Florestal e Docente da FAEF
A boa gestão de uma floresta, seja ela nativa ou plantada, é sempre dependente da quantidade e da qualidade das informações que se tem disponível. Das informações que caracterizam um maciço florestal, algumas podem ser obtidas sem que seja necessário adentrar fisicamente à mata, como a localização geográfica, dimensões da área, condição climática regional, dentre outras que são observáveis nessa linha de informações.
Outras informações são inerentes as condições dos indivíduos florestais que estão presentes naquela localidade específica. Condições como a espécie, o espaçamento entre as árvores, as características da árvore como diâmetro, altura, sanidade, forma do tronco, qualidade do fuste. Nesse caso o inventário florestal é a forma tecnicamente correta para se levantar esses dados.
Indo além, nos casos onde o trabalho de inventário é feito periodicamente, a exemplo de trabalhos anuais, bianuais ou outro período, o Engenheiro Florestal lança mão de uma técnica conhecida como inventário contínuo. Nesse caso os dados vão além das informações exclusivas sobre a situação atual da floresta pois as informações sequenciais da mesma área permitem o levantamento de dados sobre a evolução do desenvolvimento dos indivíduos da área. São dados importantes para prever o crescimento futuro das espécies florestais, baseado nas informações que se têm do passado.
Primariamente o inventário florestal se divide em 2 grandes vertentes, o inventário florestal de floresta plantadas e o inventário florestal de nativas. O trabalho de mensuração das árvores é um ponto em comum entre as das vertentes. O que as diferencia são os dados obstinados na coleta, os objetivos da coleta e algumas características na metodologia aplicada.
No caso de florestas nativas, o foco de coleta está intensamente relacionado com a caracterização da diversidade de espécies presentes em uma região, a interação existente entre essas espécies e a qualidade desses indivíduos na floresta.
As coletas realizadas em florestas plantadas estão direcionadas ao conhecimento sobre o ritmo de crescimento, a fim de caracterizar o estoque de madeira atual e estimar a produção futura, bem como apontar o melhor momento para que a floresta seja derrubada. Empresas produtoras de celulose, chapas de madeira, carvão, biomassa, serrarias e em geral todas as linhas processadoras de madeira dependem das informações coletadas para realizar seu planejamento anual.
Buscando a modernização das técnicas, o desafio da busca pelo emprego de novas tecnologias tem sido o maior motivador de estudos na área. O que tem atraído uma diversidade de empresas novas, principalmente as empresas de tecnologia, para somarem esforços com os profissionais da Engenharia Florestal na busca do desenvolvimento dessas tecnologias e métodos de realizar o inventário florestal.
Na Faculdade FAEF, os alunos da Engenharia Florestal são capacitados para atuar nessa área através das disciplinas de Dendrometria, Inventário e Manejo Florestal, com aulas teóricas, práticas de coleta de dados em campo e práticas no laboratório de informática para processamento dos dados. Por fim, o inventário florestal é uma área de grande importância para o manejo florestal visando à produção de madeira em florestas plantadas, exploração sustentável em florestas nativas e preservação de florestas restauradas, sendo o Engenheiro Florestal um profissional altamente capacitado para executar essa tarefa.
Prof. Dr. Felipe Camargo de Campos Lima
Engenheiro Florestal, Doutor em Ciência Florestal e Docente da FAEF
Núcleo de Vestibular FAEF- NUVEST
Contato: (14) 3407-8000 e whatsApp (14) 99770-8001 ou (14) 98165-9435
E-mail: vestibular@faef.br
Horário:
Segunda às sextas-feiras: das 8h às 22h
Sábados: das 8h às 16h
(14) 3407-8000 | (14) 98165-9435 | (14) 99770-8001
