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Postado em 12/08/2020

O MERCADO DA MADEIRA NO CENTRO OESTE PAULISTA

O mercado de madeira em toda a sua diversidade e essencialidade pode ser dividido em dois grandes grupos: as grandes indústrias e as pequenas e médias indústrias. Em um contexto de arranjo de produção local que envolva da produção das mudas, passando pela floresta até o beneficiamento da madeira e comercialização, cada empresa ou ramo de atividades se adequa uma realidade distinta, que tentaremos descrever aqui nesse contexto.

 

As grandes indústrias têm, em nossa região, a maior parte de sua atividade fim voltada à produção de celulose (papel e outras finalidades) ou chapas de madeira reconstituídas (MDF, HDF, etc.). Nesse caso as florestas entram como a matéria prima necessária da indústria, então de forma simplificada essas grandes são empresas florestais que normalmente não comercializam madeira em seu estado natural. Mas essa prática de agregam valor a essa matéria prima florestal, acumulando processos, torna o ciclo todo consideravelmente rentável. Reflexo dessa rentabilidade são as diversas amplificações pelas quais as fábricas têm passado na história recente. 
Observando a organização da produção de empresas de celulose e painéis, notamos que frequentemente são gestoras de toda a cadeia produtiva, produzem as mudas em viveiros próprios ou parceiros que trabalham quase que exclusivamente para elas. As florestas são produzidas em terras próprias ou de terceiros (arrendadas ou em parcerias), mas a empresa cuida de todas as fazes de plantio e manutenção até a colheita da floresta. O transporte das toras, mesmo que terceirizado, normalmente é desenvolvido com parceiros comerciais que frequentemente trabalham vinculados à gestão da indústria. Em outras palavras é um mercado relativamente fechado, que permite pouca negociação com produtores pequenos.

 

Quando observamos as pequenas e médias empresas, vimos uma realidade diferente, mais voltado a empresas bastante especializadas que dependem umas das outras para compor o seu negócio e possibilitar a produção. Nesse formato diversas empresas atuam em conjunto, possibilitando flexibilidade na negociação de termos, valores e formato de trabalho. É comum que um viveiro venda as mudas a um produtor, que irá plantar a floresta e no final do ciclo procurará uma indústria para consumir sua madeira, eventualmente essa pequena indústria processadora ainda terceiriza o trabalho de corte e transporte da floresta até o pátio, e talvez a entrega da madeira beneficiada. 
Toda essa realidade permite que diferentes CNPJ sejam abertos e uma flexibilidade no comércio com negociações sendo feita por iguais, com pouco espaço para que alguém imponha sua forma de trabalho ou seus valores de serviços. 

 

Na FAEF, os alunos do curso de Engenharia Florestal são capacitados para atuar nesse importante segmento florestal nas disciplinas de Silvicultura, Tecnologia da Madeira e Economia do Agronegócio. Vale ressaltar, que os alunos são contemplados com aulas práticas nos laboratórios (Serraria, Centro de Produção de Mudas Florestais, Laboratório de Tecnologia da Madeira e Eucaliptais do Campus FAEF) que enriquecerem o processo de ensino-aprendizagem.
O mais fantástico em atuar nesse segmento é ver que a área florestal dá espaço para que diferentes empresas, em suas próprias escalas de trabalho, com objetivos específicos, convivam em uma mesma região. E como é bom fazer parte disso tudo.
 
Prof. Dr. Felipe Camargo de Campos Lima – FAEF 
Engenheiro Florestal, Doutor em Ciência Florestal – Tecnologia da Madeira e docente da Faculdade FAEF.

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